Salvar o negócio do jornalismo – dois exemplos

Ken Doctor escreve, por estes dias, uma série de textos no espaço do Nieman Journalism Lab sobre exemplos bem sucedidos de empresas jornalísticas europeias.
No primeiro post fala-se do sucesso do grupo finlandês Sanoma, dono do maior diário escandinavo e de dois portais informativos de grande popularidade. A sua operação online (de conteúdos fechados) tem a adesão de 130 mil subscritores (a um custo unitário de 36 euros são mais de 4,5 milhões por ano).
No segundo post, do grupo Schibsted, que tem já 36 por cento do total dos seus rendimentos a partir do online; a decisão estratégica fundamental foi tomadas em 1999 quando se optou por uma separação clara entre as operações online e papel e se investiu, de forma deliberada e autónoma, em conquistar o mercado dos pequenos anúncios na internet.

São textos produzidos para uma audiência norte-americana, mas há detalhes que podem servir de exemplo a operações nacionais e, sobretudo, que podem sinalizar a existência (sim, mesmo na atual conjuntura) de novas oportunidades de negócio para projetos inovadores.