São múltiplos e permanentes os sinais da vitalidade do meio rádio. Vejamos alguns relativos a acontecimentos que têm lugar por estes dias:
Hoje mesmo foi anunciado entre nós o III R@adio em Congresso, uma iniciativa que decorrerá no dia 26 deste mês no ISCSP (Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas), em Lisboa. Nesta terceira edição, Nesta III edição, vários profissionais vão discutir futuro(s) modelo(s) de negócio da música e da rádio em Portugal.
Do outro lado do oceano,é manhã apresentado, na Universidade de Fortaleza, o Portal do Rádio, um site académico que “reúne informações em texto, áudio e vídeo sobre a radiofonia”. A iniciativa é do Grupo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Intercom (que está a realizar por estes dias o seu congresso anual precisamente naquela cidade brasileira) e surge associado à evocação dos 90 anos da primeira transmissão oficial de rádio no Brasil.
O site fica hospedado na Universidade Federal da Bahia (UFBA), tendo o conteúdo sido produzido pelos pesquisadores do Grupo dePesquisa. Segundo a coordenadora, professora Nair Prata, “a ideia é que o Portal seja uma referência em radiofonia no país, pois todas as informações que interessam a pesquisadores, professores e estudantes estarão lá”. A professora lembra, no entanto, que é apenas o primeiro passo, “pois o site ficará aberto a contribuições permanentes, de modo que esteja sempre atualizado”.
O mesmo Grupo, de resto, apresentou ontem, também no contexto do 35º Congresso da Intercom, a Enciclopédia do Rádio Esportivo Brasileiro, um livro que biografa os 231 mais destacados radialistas desportivos de todos os Estados do país. O livro, organizado pelas jornalistas e professoras mineiras Nair Prata (UFOP) e Maria Cláudia Santos, tem prefácio do presidente da Intercom, Antonio Hohlfeldt. O trabalho é mais uma investigação coletiva do Grupo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Intercom e conta com a colaboração de 121 autores. Segundo a professora Nair, “o livro nasceu da necessidade de se contar a história de uma das facetas mais ricas e mais populares da radiofonia, a programação esportiva, mas não de uma forma linear. Buscamos contar essa história por meio da recuperação da trajetória dos personagens que a construíram”.
Manuel Pinto