O assunto já por mais de uma vez foi abordado neste blogue: a incrível semelhança (de fundo e de forma) de primeiras páginas da imprensa desportiva portuguesa. Parece que todos pensam da mesma forma quando andam à procura de um título apelativo… E até os trocadilhos utilizados acabam por coincidir volta e meia, como foi o caso do último domingo, dia 28 de Fevereiro (obrigado, José Carlos Bragança!). É difícil encontrar exemplo mais acabado de mimetismo.
Este caso é, obviamente, diferente do primeiro que aqui discutimos (o do “product placement”). O trocadilho óbvio a que o nome do jogador e a circunstância se prestavam resultou numa coincidência. Acho que não é mais do que isso. Isto acontece, aliás, muitas vezes nestes casos em que os nomes dos atletas são como que adaptados em função das circunstâncias (outra adaptação recorrente: “Liedshow”). Aquilo que cada um dos jornais pensou que seria um título original acabou por resultar ao contrário. Isto deve levar os responsáveis pelos três diários a reflectir, deve aumentar a exigência com as escolhas criativas que fazem, mas é importante salientar que não é fácil fazer 365 títulos deste género por ano…