“Deontologia, quem te viu e quem TV” é o tema da próxima edição do Clube de Jornalistas, a realizar na próxima quarta-feira, na RTP2, às 23h30.
Serão intervenientes os jornalistas Francisco Sarsfield Cabral e João Miguel Tavares e António Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados (de acordo com uma informação do Clube, Manuela Moura Guedes não aceitou o convite para participar no programa). Haverá ainda depoimentos de Estrela Serrano, vogal do Conselho Regulador da ERC, e de Orlando César, Presidente do Conselho Deontológico dos Jornalistas. A moderação cabe a João Alferes Gonçalves.
Justificando esta iniciativa, o Clube de Jornalistas adianta:
“A discussão entre Manuela Moura Guedes e António Marinho Pinto, em directo, no Jornal de 6.ª, veio dar razão a quem chama a atenção há muito tempo para a degradação progressiva do jornalismo português. A credibilidade tem-se esvaído entre a mediocridade técnica e o aviltamento deontológico. É urgente um debate alargado que envolva todas as componentes do processo jornalístico. O Clube de Jornalistas espera que o programa desta semana possa dar um contributo sério para esse debate”.
Não sendo da área, pergunto-me, não existe algo como uma “ordem dos Jornalistas”? Se não existe, deveria existir, não faz sentido ter pessoas a auto-intitularem-se Jornalistas, e a lançarem na lama o trabalho de toda uma classe.
Ao que parece, os problemas (muitos deles graves, muito graves) do jornalismo em Portugal limitam-se ao caso de Manuela Moura Guedes. Eu sei que este é mediático, mas será que não há jornalismo antes, durante e depois da TVI?