Há três dias Howard Owens escreveu aquele que – por admissão própria – se tornou no mais polémico e discutido post do seu blog. Em “12 coisas que os jornalistas podem fazer para salvar o jornalismo” Owens diz-nos que a mudança precisa de surgir por vontade individual de cada jornalista:
We have decades and decades invested in doing things based on old rules. Now, the rules have changed, and newsrooms need to change as well. We need new attitudes and new cultures. This will only happen if individual journalists put forward the effort to change their minds about what their jobs are and how they do them.
É fácil (e aconselho a leitura de alguns dos comentários mais críticos) ler o texto e ver nele mais um exemplo de tecno-determinismo, mas será igualmente fácil perceber-lhe um esforço genuíno de argumentação com base numa ideia chave – os jornalistas precisam de manter-se em contacto activo com o mundo em que vivem.
Faz, por isso, sentido salientar algumas das ’12 coisas’; o jornalista – diz Owens – precisa de:
– entender-se como um produtor
– ser ‘web-culto’
– ter espírito de aprendiz