Second Life – workshop na UMinho

Photo Sharing and Video Hosting at PhotobucketInserido no 5º Congresso SOPCOM, vai realizar-se a 5 de Setembro próximo, na Universidade do Minho, um workshop sobre o Second Life (SL), cuja coordenação cabe ao Prof. Doutor Nelson Zagalo, docente da UM.

A iniciativa, que conta com a colaboração de investigadores das Universidades de Aveiro, do Minho e da UTAD, bem como da empresa Beta Technologies, desdobra-se em dois tempos autónomos: de manhã, o workshop terá um caracter mais aberto e abordará as vertentes ‘Introdução ao Second Life, potencialidades do novo media’ e ‘Second Life, Plataforma para Investigação Aplicada’; a tarde será dedicada à formação sobre ‘Desenvolvimento em Ambientes SL’. Nesta parte, os participantes, em número restrito, trabalharão em laboratório.

As incrições podem ser feitas apenas para o período da manhã ou para todo o dia através do preenchimento de ficha própria. Para qualquer dúvida ou esclarecimento, há um contacto de e-mail: nm07secondlife@ics.uminho.pt. Para acompanhar esta iniciativa foi criado o blogue Novos media 07 | Second Life.

Espanha: o editor como titular de direitos

Já tem uns dias, mas a actualidade do assunto em Portugal justifica a referência: os partidos maioritários de Espanha (PSOE e PP) propuseram que os editores sejam considerados os titulares dos direitos de autor dos conteúdos jornalísticos, no que diz respeito a notícias e artigos. Já quanto a artigos de opinião, grandes reportagens ou cartoons, por exemplo, tender-se-ia a reconhecer a autoria individual.

Admitindo que, no caso dos jornais, não é fácil destrinçar o que é individual e o que é colectivo na propriedade intelectual, a tendência dos deputados autores da proposta de definição do assunto optaram por atribuir a autoria ao editor, por lhe estar atribuída a capacidade de não autorizar a produção e publicação de conteúdos.

Transparência dos media

O International Center for Media and the Public Agenda (ICMPA) acaba de publicar “Openness & Accountability: A Study of Transparency in Global Media Outlets“. Nele analisa 25 dos mais importantes media sediados nos Estados Unidos da América para apurar quais aqueles que corrigem os erros, dão indicações sobre quem são os respectivos donos, divulgam as suas orientações e opções editoriais e promovem o comentário e crítica dos utilizadores. Os mais transparentes: The Guardian, The New York Times, The Christian Science Monitor e National Public Radio.

Estudos e relatórios

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Acaba de ser publicado o relatório What is going on with community media, da Benton Foundation. Procura responder às questões seguintes:

– “What are the unique characteristics that distinguish community media?
– What makes media-community collaborations successful?
– What types of community media organizations best leverage new technologies?
– How might community media engage underserved populations in programming tailored to their needs?”

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Uma outra publicação recém-saída é “Governing the Internet- Freedom and Regulation in the OSCE Region”, difundida pelo ganinete do Representante da OSCE para a Liberdade dos Media, Miklós Haraszti, e coordenada por Christian Moeller e Arnaud Amouroux. O estudo mostra situações de censura na Internet impostas em países como o Cazaquistão ou a Geórgia, mas sublinha que esse controlo governamental tem vindo a crescer em muitos mais países.

Murdoch à espera de Dow Jones

Três textos da Columbia Journalism Review sobre o intrincado processo de compra da Dow Jones (incluindo WSJ – The Wall Street Journal) pela News Corp., de Rupert Murdoch:

Livros a sair

Selecção de livros prestes a sair (via site da Barnes & Noble):

Second Life em evidência

Photo Sharing and Video Hosting at PhotobucketEm escassos dias o Second Life (SL) é motivo de destaque em vários media:
– o Público disponibiliza o blog Discursos do Outro Mundo, de Rui Paulo Frias, da Universidade do Porto
– Le Monde publica extenso trabalho intitulado “Second Life, une seconde économie“, amplamente comentado no site do diário.
– SL (cf “Alternate Universe“) é o principal tema de capa da Newsweek (este vídeo surge incorporado na versão online da revista).

Da Universidade às Redacções

Da Universidade às Redacções – Caminhos para um Melhor Ensino Superior Público de Jornalismo” é o tema e título da tese de mestrado de Luciana Fernandes, que será amanhã, dia 26, discutido na Universidade do Minho, em Braga. O acto decorrerá na Sala de Seminários do Instituto de Ciências Sociais, a partir das 14.30, cabendo a arguição externa ao Prof. Doutor Jorge Pedro Sousa, da Universidade Fernando Pessoa, do Porto. A orientação da tese coube à Prof. Doutora Helena Sousa.

Partindo da pergunta “Estará o ensino superior público a formar os jornalistas de que as redacções carecem?”, a investigadora procedeu a um levantamento da realidade dos cursos (condições de acesso, numerus clausus, planos de estudo, diplomados…) e confrontou essa realidade com os pontos de vista de sete conhecidos profissionais de vários tipos de media. Os resultados serão apresentados e discutidos amanhã, em mais uma prova do mestrado em Informação e Jornalismo.

Registo

Novidade: um texto de opinião é hoje o principal tema de destaque da primeira página do Público, ocupando mais de 50 por cento daquele espaço nobre.

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IAMCR 2007 | 2

Tem sido muito diversificada a participação da “delegação minhota” no congresso da IAMCR, que decorre desde ontem em Paris. Num dia preenchido exclusivamente com a exposição de comunicações, assinalo os títulos dos trabalhos que aqui apresentamos:

  1. «Age and newspaper reading: combining a social semiotic framework with verbal protocols» Zara Pinto-Coelho
  2. «The role of the State and self-regulation in the journalistic profession: the balance of power in Portugal» Joaquim Fidalgo/Helena Sousa
  3. «Media and young people: Media education projects in two portuguese municipalities» Sara Pereira/Helena Bastos/Francisco Casanova
  4. «Discourses of heterosexuality in women’s magazines ads: visual realizations and their ideological configurations» Zara Pinto-Coelho/Silvana Mota Ribeiro
  5. «Youth audiences: through the eyes of television professionals» Sara Pereira
  6. «’Nature’ and ‘environment’ as empty signifiers: a laclanian analysis of urban advertising» Anabela Carvalho
  7. «E-participation in portuguese local goverments: an exploratory research about emerging networks» Zara Pinto-Coelho/José Neves
  8. «What is journalism and what only looks like it? Re-defining concepts, roles and rules in the wide field of communication» Joaquim Fidalgo
  9. «Illustrated postcards: from the old medium to e-cards and blog posts» Moisés Martins/Madalena Oliveira
  10. «Newsworthiness and photojournalism: a case study of portuguese daily newspapers» Sara Moutinho

IAMCR 2007| 1 | The French Research Landscape

Começou esta manhã, na sede da Unesco, em Paris, o Congresso Anual da IAMCR (Internacional Association for Media and Communication Research), este ano subordinado ao tema “Media, Communication, Information: Celebrating 50 Years of Theories and Practices”. Partilho as notas da primeira sessão plenária, destacando a intervenção de Rémy Rieffel, do Institut Français de Presse.

Referindo-se à singularidade da identidade dos jornalistas franceses (marcada por uma profissionalização tardia, por uma ligação histórica dos jornalistas ao meio literário e político e por uma ideia de que o jornalismo é uma profissão heterogénea, que alguns dizem ser também difusa), Rieffel anotou como principais temas da investigação francesa no domínio da comunicação/informação:

  • a deontologia profissional
  • a relação dos jornalistas com as fontes de informação
  • a relação dos jornalistas com a audiência
  • a relação dos jornalistas com o “produto acabado”;
  • a relação dos jornalistas com o público

Para Rémy Rieffel, a investigação sobre a comunicação enfrenta também um conjunto de desafios que se prendem com o peso que os media adquiriram no espaço público, nomeadamente no que concerne à capacidade da Televisão para difundir estereótipos e apelar à solidariedade. Por outro lado, sugeria o investigador, seria necessário perguntar também até que ponto os media influenciam a produção da cultura. «As práticas mediáticas e as práticas culturais estão a transformar-se», notando-se uma «certa hibridização das práticas culturais».

Equilíbrios

“Eu espero que a comunicação social comece a dedicar mais espaço à defesa da vida e ao estímulo à natalidade do que tem feito até agora ou, pelo menos, que dedique tanto quanto tem dedicado à interrupção da gravidez”.

Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República, comentando as anunciadas medidas governamentais de apoio à natalidade

Analisando os sites dos jornais

Da autoria de The Bivings Report, saiu hoje o relatório “American Newspapers and the Internet; Threat or Opportunity?“, que analisa o modo como os principais cem diários dos Estados Unidos da América tiram partido das tecnologias online.

Na generalidade dos itens considerados regista-se um incremento signficiativo, que em alguns itens é mesmo notável. Praticamente todos os jornais fazem agora recurso ao RSS (geral e das várias secções), registando-se um aumento de 21 por cento face ao ano passado.

Relativamente aos vídeos, 92 por cento dos periódicos disponibilizam-nos (eram apenas 61 um ano antes). Em 95 por cento os sites proporcionam blogues dos respectivos repórteres, contra 80 por cento em 2006. Refira-se, por fim, que um terço dos jornais permitem agora comentários nos artigos que publicam, o que significa um aumento de 14 por cento face ao ano anterior.

O relatório de 2006, útil para estabelecer comparações, encontra-se também disponível.

Olhares sobre o Estatuto

Amanhã, quarta-feira, dia 18, depois das 23 e 30, na RTP2, debate-se no programa Clube de Jornalistas “o que pensam os jornalistas sobre três questões determinantes do Estatuto: o sigilo profissional, as sanções disciplinares e os direitos de autor”.

Convidados: o deputado socialista Arons de Carvalho, o presidente do Sindicato dos Jornalistas, Alfredo Maia, e o jornalista Rui Costa Pinto. Depoimentos de: António José Teixeira, Clara de Sousa, Daniel Ricardo, Eduardo Dâmaso, Fernando Cascais, Fernando Dacosta, Fernando Esteves, Henrique Garcia, João Barreiros, João Pacheco, Joaquim Vieira, José Alberto Carvalho, José António Santos, Óscar Mascarenhas, Paulo Martins e Sarsfield Cabral. Moderação de João Alferes Gonçalves.

Indiferentes ao jornal diário

A ler:  “Young People and News“, relatório do Joan Shorenstein Center on the Press, Politics and Public Policy, da John F. Kennedy School of Government da Universidade de Harvard. O resumo:

Based on a national survey of 1800 randomly sampled teens, young adults, and older adults, this report examines the amount of daily news consumed by young people. The evidence shows that young Americans are estranged from the daily newspaper and rely more heavily on television than on the Internet for their news. A few decades ago, there were not large differences in the news habits and daily information levels of younger and older Americans. Today, unlike most older Americans, many young people find a bit of news here and there and do not make it a routine part of their day.